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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ELIXIR DA JUVENTUDE


Conheça o suco que é conhecido como o elixir da juventude
Foi inventada uma receita de suco que é ótimo para a saúde e muitorefrescante. Além de servir como auxilio de boa saúde o suco é uma receita de beleza. No suco da juventude é misturado abacaxi, kiwi e gengibre parece ser estranho à primeira vista, mas não se esganem o suco é realmente ótimo e literalmente muito saboroso. O abacaxi possui um alto efeito digestivo, o kiwi é responsável para combater infecções e ainda tem poder laxativo, e já o gengibre além de acelerar o metabolismo ajuda no combate contra a ressaca do dia seguinte. Esse suco atua em várias áreas do nosso organismo, se for sair à noite e sabe que vai consumir bebidas alcoólicas, passe no mercado e compre  os ingredientes, pois ele é ótimo para aliviar a ressaca do outro dia, além de ser ótimo para manter a beleza da pele.
Ingredientes:
- uma rodela não muito grande de abacaxi (pérola);
- dois kiwis;
- quinze gramas de gengibre bem picados;
- 200 ml de água;
- meio copo de gelo.
Modo de fazer:
- Corte o abacaxi, retirando todos os espinhos, corte o kiwi e o gengibre, todos em pequenos pedaços pra não sacrificar o liquidificador.
- Coloque no liquidificador o abacaxi, o gengibre, o kiwi, o gelo e a água. Bata os ingredientes por dois minutos.
- Não adoce o suco, pois o abacaxi é o pérola, então sua característica é ser doce, mas se preferir coloque em seu copo três gotas de adoçante.
- Com uma peneira, coe o suco para retirar os fiapos que incomodam.
O suco pode ficar bem forte então, quando for fazer novamente,experimente diminuir o gengibre. Se achar que é necessário.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Pra ser Jovem não tem Idade

Ser jovem é ter arte de inventar..... por que pra ser feliz a gente inventa!

(...)ser jovem é viver a vida sim, seja com responsabilidade ou não, mas sempre com muita intensidade,criatividade e vontade de mudar o que não está legal. o que nos incomoda, o que é injusto, alguns de formas bem radicais, outros de formas delicadas, mas sempre e na maioria das vezes através da linguagem lúdica. Ser jovem é ter arte de mudar,de inventar..... Porque: 
....Pra ser feliz a gente inventa 
Conta piadas no sinal 
Fala da vida da formiga 
E diz que nada vai dar mal. 
E assim nós jovens vamos a luta e melhora o nosso querido Mundo

2.                        Ser jovem. Quem não gosta de permanecer jovem? Ser jovem é amar a vida, cantar a vida, abraçar a vida, perdoando até as pedradas que a vida nos joga no rosto. Ser jovem é ter altos e baixos, entusiasmos e desalentos. É vibrar com os momentos bons e passar por cima do que nos machuca, com um sorriso fácil apagando os percalços.
3.                            Ser jovem é apiedar-se dos mais fracos, não ter vergonha de fazer o sinal da cruz em público, cantarolar uma canção em pleno ônibus. E apreciar uma piada gostosa.
4.                            Ser jovem é escrever diário, às vezes. Copiar poesias de amor e remetê-las ao namorado, à namorada, com assinatura própria. Ser jovem é compadecer-se de quem sofre, com aquela vontade imensa de fazer o milagre da cura, de restituir a saúde àqueles que a gente estima e ama.
5.                            Ser jovem é beber um lindo pôr-do-sol, ar livre e noites estreladas. Não se intrometer na vida alheia, fazer silêncios impossíveis, ficar ao lado das crianças, gostar de leitura, ter ódio de guerra e de ser manipulado.
6.                            Ser jovem é ter olhos molhados de esperança e adormecer com problemas, na certeza de que a solução madrugará no dia seguinte. Ser jovem é amar a simplicidade, o vento, o perfume das flores, o canto dos pássaros. Ter alegria ao dramático, ao solene. E duvidar das palavras.
7.                            Ser jovem é vibrar com um gol do time, jogar na loteria esportiva, emocionar-se com filmes de ternura e simpatizar secretamente com alguém que a gente viu só de passagem.
8.                            Ser jovem é planejar praias no fim do ano, sonhar com um giro pela Europa e uma esticada pela Disneylândia... Algum dia. Ser jovem é sentir-se um pouco embaraçado diante de estranhos, não perder o hábito de encabular, tremer diante de um exame e detestar gente gritona e resmunguenta.
9.                            Ser jovem é continuar gostando de deitar na grama, caminhar na chuva, iniciar cursos de inglês e violão, sem jamais terminá-los. Ser jovem é não dar bola ao que dizem e pensam da gente. Mas irritar-se, quando distorcem nossas melhores intenções.
10.                       Ser jovem é aquele desejo de fazer parar o relógio, quando o encontro é feliz, quando a companhia é agradável e a ventura toma conta do nosso ser. Ser jovem é caminhar firme no chão, à luz de alguma estrela distante.
11.                       Ser jovem é permanecer descobrindo, amando, servindo, sem nunca fazer distinção de pessoas. Ser jovem é olhar a vida de frente, bem nos olhos, saudando cada novo dia, como presente de Deus. Ser jovem é realimentar o entusiasmo, o sorriso, a esperança, a alegria, a cada amanhecer.
12.                        É querer a festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o impossível. Ser jovem é ser bêbado de infinitos que terminam logo ali. É só pensar na morte, de vez em quando. É não saber nada e poder tudo.
13.                       Ser jovem é gostar de dormir e crer na mudança. É meter o dedo no bolo e lamber o glacê. É cantar fora do tom, mastigando depressa, mas engolir devagar a fala do avô. Ser jovem é embrulhar as “fossas” no celofane do não faz mal. É crer no que não vale a pena, mas ai da vida se não fosse assim.
14.                       Ser jovem é misturar tudo isso com a idade que se tenha, trinta, quarenta, cinqüenta, sessenta, setenta ou dezenove. É sempre abrir a porta com emoção.
15.                       É abraçar esquinas, mundos, luzes, flores, livros, discos, cachorros..., com um profundo, aberto e incomensurável abraço feito de festa, dentes brancos e tímidos, todos prontos para os desencontros da vida. Com uma profunda e permanente vontade de ser Jovem

SER JOVEM É DESCOBRIR O TESOURO DENTRO DE SI"

50 anos, mas com cabeça de 35?



Ter 50 anos, mas com cabeça de 35? Sim, isso é possível e parece acontecer cada vez mais. Mas a pressão do tempo, que insiste em cair sobre todos nós, meros mortais, pode ser aliviada se soubermos como manter a mente ativa. É o que ensina o livro “Pense Jovem”, de Tim Drake e Chris Middleton, que acaba de chegar às livrarias.
Na obra, os autores pregam que a juventude está na forma de pensar. E mais: ensina um teste para saber a verdadeira idade do seu cérebro e depois dá indicações de estratégias para se manter jovem e disposto. “Ser jovem não tem só a ver com a idade. É ter curiosidade, empolgação. Isso é ótimo. São características do jovem que o ideal é manter a vida toda”, explica a psicóloga Angelita Scárdua.
Estimule seu cérebro
Nesse sentido, juventude é ter disposição para aprender, ter interesse em conhecer coisas novas, em desvendar. “Mas, por outro lado é importante haver o equilíbrio. Teoricamente, o passar dos anos, a experiência em termos de vivência, são importantes. O amadurecimento vai nos instrumentalizando, nos dando conteúdo e repertório emocional e cognitivo”, analisa.
Por isso, se você passa 50 anos fazendo o mesmo que fazia desde quando era mais novo, convivendo com as mesmas pessoas, seu repertório, segundo a psicóloga, vai ser pobre. “Nosso cérebro precisa de estímulos novos para continuar a desenvolver. Uma pessoa que faz sempre o mesmo tipo de atividade, vai aos mesmos lugares, empobrece a capacidade de renovação. Quanto mais a gente interage com o mundo, mais desenvolvemos nossa capacidade de responder aos estímulos”, completa.
E essa abertura existe desde criança. “Somos mais abertos quando mais novos do que quando adultos e idosos. O próprio ritmo da vida favorece essa diversificação. Enquanto não temos contas para pagar, podemos correr mais riscos. Mas, mesmo com as obrigações, é preciso encontrar formas e maneiras de continuar se surpreendendo”.
E tudo isso com o pé no chão. “Ser um garotão e uma gatinha para sempre é uma ilusão, porque o tempo é implacável e é para todo mundo. É essa capacidade de renovação que vai garantir a juventude mental em todas as fases da vida”, conclui.
Eu acho que minha idade mental é 30 anos. Mesmo assim eu nãome sinto incomodado coma minha idade real. Acho que praticar esportese ser curiosoé a receitada juventude” José Bouvie 53 anos
Siga as dicas do livro
Receita. De acordo com o livro, “Pense Jovem”, a receita para a juventude é cuidar do corpo e manter a mente sã.
Idade. Envelhecer tem mais a ver com seus pensamento do que com sua aparência. Em qualquer idade você pode pensar jovem e deixar de pensar como um velho.
Amadurecimento. Sabedoria não é apenas a experiência que se adquire com a idade. Todos nós nascemos com uma sabedoria natural: a sabedoria da juventude.
Questionamentos. Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Você começou a se afastar do resto da sociedade por causa da idade? Você diz coisas como “na minha idade, não conseguiria fazer isso”? Se sim, é hora de começar a mudar.
Se eu quiser usar uma saia curta, vou usar” . A arquiteta Marise Couto, 55, segue à risca o que diz a psicóloga Angelita Scárdua. “Com certeza eu me sinto com uns 40 anos“, brinca a carioca que mora há 16 anos no Espírito Santo. Sem uma rotina fixa, ela divide seu tempo entre trabalho, praia, onde joga frescobol, passeios de bicicleta e saídas com os amigos para dançar. “Eu sou uma pessoa que não tenho as formalidades impostas pelo meio que eu vivo, não acho que tenho que de ser de um jeito só porque tenho 55 anos. Se quiser usar uma saia curta eu vou usar“, dispara. Bem-humorada, ela conta que suas amizades são mais novas por conta desse seu jeito mais moleca. “Não me preocupo com o que as outras pessoas vão dizer. Ninguém paga minhas contas, então eu procuro proceder da forma que eu entendo que é bom pra mim“, afirma.
A idade não me preocupa. O espírito é jovem” O apelido de Dorival Bastos é Carioca. Ele tem 62 anos, já é aposentado, mas nunca deixou de trabalhar. “Não consigo ficar parado“, avisa. Por isso, para agitar ainda mais o dia a dia, corridas na praia, saídas para dançar e, é claro, um bom futebolzinho. “Isso é uma coisa que eu gosto de fazer desde bem novo, desde os 14 anos“, lembra. Viúvo, Carioca tem três filhos (dois meninos e uma menina) e prepara-se para ser avô. Mas nada que abale sua jovialidade. “A idade não me preocupa. Acho que a gente amadurece mais, aprende o sentido das coisas, mas seu espírito continua sendo jovem. A minha vida é a mesma, até meu jeito de vestir“, conta.
Me sinto com 35 anos e faço por onde. Caminho, vou à academia, viajo bastante, procuro me manter ativa. Estar perto de pessoas jovens também ajuda, sair com os filhos, ir a boates. Sempre em família“.  Modesta Bouvie 54 anos
Leia sem parar
Pense Jovem
Tim Drake e Chris Middleton.
Editora Ediouro. 256 páginas
R$ 34,90, em média
Saiba mais: www.pensejovem.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ACADEMIA AO AR LIVRE

           Divulgação


         Você já deve ter visto na sua cidade ou na televisão. Numa praça aberta ou num parque, idosos, jovens e crianças se chacoalham num conjunto de aparelhos feitos de tubos de metal, pintados em alguma cor vibrante. Não são brinquedos. São aparelhos de ginástica, embora sejam completamente diferentes de tudo que já vi em academias convencionais. Tão diferentes que não foi fácil entender que espécie de exercícios eram aqueles, para que serviam, nem para quem.
           Qual o nome dos exercícios? Como trabalham o corpo? Que melhorias nas capacidades físicas e nos indicadores bioquímicos eles promovem? Será que todo tipo de pessoa pode se beneficiar deles, e sem se machucar? Ou será que só os idosos muito sedentários conseguem aproveitá-los? Há um jeito certo de usar os aparelhos? 
         Passei a última semana em busca de respostas. Não consegui todas, mas descobri outras coisas importantes, como, por exemplo, como nascem certos projetos de saúde pública. 
           As chamadas academias ao ar livre, ou academias da terceira idade, já estão funcionando em mais de mil cidades brasileiras. Boa parte delas foi montada pelas prefeituras, com a intenção de oferecer à população uma opção acessível e gratuita de atividade física. Notícias sobre a inauguração de uma nova academia dessas saem na imprensa toda hora. 
           Uma nota da prefeitura de Curitiba, de 30 de novembro, diz que “as academias ao ar livre têm ajudado curitibanos a sair do sedentarismo”. A nota dizia que, segundo dados preliminares de uma pesquisa com 330 usuários, feita pela própria prefeitura, 33% dessas pessoas haviam retomado a prática de exercícios depois da instalação dos 33 equipamentos de ginástica para uso gratuito na cidade. 
         Especialistas que ouvi acreditam nessa tese: ter aparelhos de ginástica disponíveis para uso gratuito aumenta o número de pessoas ativas. Mas será que a gratuidade vem acompanhada da qualidade? 
No último sábado, abordei adultos e adolescentes que usavam os aparelhos de metal no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Perguntei a eles para que serviam os equipamentos que estavam usando. Deram-me respostas diferentes. Um dizia que o “Simulador de caminhada” servia para alongar as pernas, mas outro fazia a tal caminhada simulada tão rapidamente que supus que ele pretendia fazer ali um trabalho cardiovascular. A placa de identificação do aparelho não dava instruções. Só marcava numa ilustração quais eram as partes do corpo supostamente trabalhadas. Fiquei com a impressão de que os usuários não estavam bem informados. 
       Ontem, conversei com Heraldo Guiaro, da administração do Parque do Ibirapuera. Ele me contou que os 52 aparelhos instalados no parque foram doados por uma empresa chamada Physicus, de Auriflama, no interior de São Paulo. Doados. Antes de aceitar a doação, porém, a administração do parque teria se reunido com gente da Secretaria Municipal de Esportes para avaliar a qualidade dos equipamentos. 
      Roberto Rivelino, profissional de educação física da secretaria de esportes, confirmou a história por telefone. “Nós vimos as fotos do catálogo da Physicus e a descrição de como funcionavam”, me disse Rivelino. As fotos. Então ninguém viu os aparelhos pessoalmente antes de aceitar a doação? Ninguém verificou o design das peças, a mecânica dos movimentos? Ninguém pediu referências da empresa? Não compararam os produtos com equivalentes de outras marcas? Não fizeram perguntas para o responsável técnico da Physicus? Não. Rivelino me disse que não fizeram nada disso. Quando finalmente receberam o carregamento, tudo que verificaram foi o acabamento das peças.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Os cincos Mandamentos para uma velhice perfeita


Edição do dia 09/11/2012
09/11/2012 22h18 - Atualizado em 09/11/2012 22h18

Especialistas revelam quais são os cinco mandamentos para uma velhice perfeita

Pesquisadores de Harvard e da Universidade da Califórnia descobriram que o segredo pode estar dentro de nós. E um médico brasileiro traduz o trabalho em cinco mandamentos.

Comer bem. Praticar atividades físicas. Não é de hoje que perseguimos a fórmula ideal para manter o corpo e a mente saudáveis, apesar do tempo que insiste em passar. E informação é o que não nos falta. O brasileiro se cuida, aprende, se esforça para viver mais e melhor.
Por que ainda é tão difícil? O que está faltando?
A melhor universidade do mundo foi atrás desta resposta. Pesquisadores de Harvard e da Universidade da Califórnia descobriram que o segredo pode estar dentro de nós.
E um médico brasileiro traduz o trabalho em cinco mandamentos. Fundamentais para quem deseja uma velhice feliz.
Primeiro mandamento: decisão. Disciplina e determinação para por em prática tudo aquilo que já sabemos.

“Se o fato apenas de saber fosse suficiente, médicos não fumavam e nutricionistas não seriam gordas. É porque mesmo sabendo não tiveram ou não têm atitude de mudar. O adulto que quer ter uma velhice boa, antes de mais nada invista na vida de agora olhando pro futuro. Mude o que tiver de mudar agora olhando pro futuro, e não esperar o futuro chegar pra dizer: perdi tempo”, afirmou o geriatra Renato Maia.

Segundo mandamento: evitar comportamentos de risco que comprometam nossa saúde.
“É um comportamento de risco a velocidade, a violência, é um comportamento de risco também a pessoa tentar, do ponto de vista físico, ultrapassar os limites. É preciso viver sem medo, mas sem adotar comportamentos que no fundo, no fundo, podem dar até um prazer naquele momento, mas são contra o tempo de vida”, explicou Renato Maia.
Terceiro mandamento: saber enfrentar as adversidades e as dificuldades que a vida nos apresenta.
“A perda, o dissabor, a tristeza com o acontecimento não podem ser negados. As pessoas que conseguem resolver enfrentar essas situações com reações mais positivas elas vivem mais e vivem melhor”, disse o geriatra.
Quarto mandamento. Cultivar os laços sociais.
“Os laços sociais, eles começam na família, passam pela comunidade, podem passar pela igreja, mas são relacionamentos que devem ser positivos, construtivos, harmônicos, solidários. A pessoa que tem bons laços sociais, ela tem motivo para viver muito mais e melhor”, ressaltou Renato Maia.
E o quinto mandamento: ter um projeto para a aposentadoria, que não seja somente garantir a renda necessária para viver.
“A aposentadoria hoje não dura apenas cinco ou dez anos como no passado, ela pode durar 20, 30 anos. Então é preciso ter um projeto para esse momento da vida. Porque essa história de sonhar em fazer nada, sonhar em ser inútil, sonhar em não ter compromisso, isso não é um projeto de vida, isso é um projeto de morte. Esse projeto não é voltar ao trabalho , não significa voltar a ter renda, mas ter algo que preencha a vida, algo que dê significado a vida”, completou o geriatra.

Os segredos de uma velhice feliz

 
Edição do dia 09/11/2012
09/11/2012 22h18 - Atualizado em 09/11/2012 22h53

Conheça os segredos de brasileiros que conquistaram uma velhice feliz e saudável

Pra muita gente, nuvens seriam sinal de mau tempo. Dias carregados de problemas. Outras pessoas, olham para o mesmo cenário e enxergam algo bem diferente, um horizonte ensolarado, cheio de possibilidades.


Imagine percorrer correndo sem parar uma distância de 42 quilômetros e 145 metros. Parece difícil não é? Quase impossível para muitos, mas não para eles. Não para este jovem senhor de 83 anos.
“Amanhã rodo mais oito quilômetros. E sábado basta rodar uns 20 quilômetros”, contou Edgard Freire, maratonista.
Um ambiente assim inocente e doméstico também pode conter lá suas façanhas. Apenas a primeira tentativa falha, mas na segunda lá está a linha na agulha.
É. Em 92 anos de vida os olhos de dona Maria del Pilar já viram muita coisa, mas não se cansaram. Talvez porque ela seja mesmo incansável.
“A senhora gosta da vida, dona Maria?”, perguntou a repórter.
“Muito, eu acho que a vida é um grande prêmio que a gente tem. É um premio que Deus deu para nós. E este premio deveria ser muito respeitado. E as pessoas não respeitam a vida”, respondeu Maria Del Pilar Barbero Farto.
Uma árvore estava velha, doente e foi cortada, mas a força da vida estava lá e era tão poderosa que a fez brotar de novo. Assim como essa árvore há idosos que parecem enganar o tempo, os preconceitos e limitações, e a ciência está interessadíssima neles.
Há dois anos, os geriatras da Universidade Federal de São Paulo criaram o laboratório de Longevos.
Trezentos idosos que estão indo longe, como dona Maria, estão sendo acompanhados e avaliados. Nas consultas, eles tentam descobrir a idade dos pacientes, mas não aquela idade que todos sabem na ponta da língua.
“Ele chega ao consultório e diz que nasceu no ano de 19 e tanto então tem oitenta e tantos anos. Mas isso para o geriatra significa pouco. Ou quase nada, porque o importante hoje em dia é saber o quão bem está este indivíduo independente da idade que ele tem”, afirmou a geriatra da Unifesp Ana Beatriz di Tommaso.
Os idosos passam por exames e são testados pelo menos a cada seis meses.
Além da força nas pernas e nos braços. É checada a marcha. E o equilíbrio.
“Equilíbrio ótimo, esse é o equilíbrio estático, aquele equilíbrio que a gente está parado. Excelente. Melhor do que muita gente mais nova”, explicou o fisioterapeuta Paulo Affonso.
Como ela chegou lá? Rindo. Acumulando sabedoria. Fazendo da casa uma academia.
“A gente precisa dar trabalho para a mente”, contou dona Maria.
“Este tipo de desafio de que você pode melhorar, e às vezes nem aceitar a idade que tem é o que a dona Maria, em especial, se sentir jovem. Ela se desafia toda hora”, disse Ana Beatriz.
Quem quer viver muito não pode ter preguiça. O dia está amanhecendo e o professor Edgar já está na pista de atletismo se preparando para chegar cada vez mais longe.
Desafio. Talvez seja essa a essência da vida do professor Edgar. Na juventude ele foi atleta, correndo venceu provas importantes. Só que ele se casou e precisou abandonar o esporte para conquistar outro sonho: faxineiro na Escola Paulista de Medicina ele chegou a técnico no laboratório de Fisiologia, mas não estava satisfeito.
“Eu fazia tudo e o professor só chegava lá e dava o toque final. Mas quem fazia toda a preparação era eu. Então eu conhecia o corpo humano, o corpo do animal, na íntegra, todo o sistema funcional do animal. Só faltava o diploma”, ressaltou Edgar.
E ele conseguiu o de biomedicina. Venceu a pobreza, o preconceito, se tornou mestre. Foram 30 anos usando a cabeça, o corpo padeceu. Até que aos 64 anos e com 17 quilos a mais ele foi colocado diante de um novo desafio.
“Os fisiologistas da universidade, resolveram pegar ele como exemplo para mostrar para a população brasileira que era possível alguém com mais de 60 anos sair do sedentarismo, e iniciar uma atividade física”, afirmou Vanderlei de Oliveira técnico de atletismo.
O começo foi com uma bateria de exames e uma pequena dose de decepção.
“O primeiro teste que o Wanderlei fez comigo foi correr 3 mil metros. Não consegui terminar”, contou Edgar.
Mas quem não aceita derrota acaba vencendo maratonas. Tapeando a certidão de nascimento.
Só para checar, convidamos seu Edgar para fazer uma nova avaliação.
“É difícil dizer uma idade ao certo funcional. Mas a gente pode dizer que ele não está na faixa dos 80 pelos exames clínicos laboratoriais, e a nossa conversa. Está numa faixa mais jovem. Talvez 70, quem sabe menos”, explicou Ana Beatriz.
Com acompanhamento profissional como o do professor Edgar e de dona Maira é possível melhorar uma coisinha aqui, outra ali.
Um exemplo são os cuidados com a alimentação à medida que a idade avança. Uma das dicas é sobre a importância do consumo de proteínas como carne e ovos para fortalecer os músculos. E ficar muito atento às mudanças do paladar.
“Alguns sentem menos o paladar para o sal e para o açúcar. O que faz com que eles acabem exagerando na quantidade de sal de açúcar”, afirmou Maysa Seabra Cendoroglo, geriatra da Unifesp.
Os exercícios e o sol da manhã são excelentes contra a osteoporose.
Dona Mitico, 1m38, 80 anos, parceira de seu Edgar nos treinos, que o diga. Aos 54 era uma pessoa doente, quase sem esperança.
“O pessoal tava falando ela vai para o hospital e não volta mais. E eu voltei. Já há 20 anos, eu estou correndo”, disse Mitico Nakatani, maratonista.
Mais uma que desafia a vida a cada passo. Engana o tempo.
Nesta turma, todos estão acostumados a driblar o calendário. Até o treinador confirma que essa história de que a idade pode ser apenas um detalhe sem muita importância.
Quando a gente chega assim, pertinho de alguém que já foi tão longe na vida, fica mesmo curioso: qual o segredo para ultrapassar os 100 anos?
“Quando eu vi, eu cheguei. E já passei também”, contou dona Inácia Chaves, aposentada.
E passou bonito, driblando com maestria todas as dificuldades da vida.
“Eu vendia galinha pra dar estudo pros meus filhos”, lembrou.
Dona Inácia ficou viúva e criou sozinha sete filhos.
“Com todos os tombos que eu levo eu sou feliz”, ressaltou dona Inácia.
E é feliz de um jeito tão simples que emociona a gente.
“A felicidade dela poder andar, poder mexer nas coisas, nas árvores”, disse a filha de dona Inácia.
Dona Inácia faz parte do clube dos campeões da longevidade. Já são quase 25 mil centenários no Brasil. Mas como vivem as pessoas que conseguiram atravessar esta linha do tempo com a força das próprias pernas? Pesquisadoras da Universidade do Estado de Santa Catarina acompanharam o dia a dia de 30 moradores de Florianópolis, todos centenários e quanta surpresa. 80% deles levam a vida com boa dose de independência.
São pessoas que mantém uma rotina ativa.
“Não sei o que eu tenho, eu gosto de trabalhar”, disse Inácia.

E enquanto varre pensa na vida. É dona Inácia, assim dá gosto viver. Os centenários que participaram da pesquisa usaram este aparelho aí. O pedômetro conta o número de passos que eles deram ao longo de um dia. A média foi de 700.
“Com este número de passos nós concluímos que eles vivem bem e com uma certa autonomia”, afirmou a pesquisadora da UDESC, Giovana Zarpellon Mazo.
É um santo remédio.
“Qualquer coisinha, saio, já saio caminho por aqui, caminho por ali, eu gosto de trabalhar, eu gosto”, contou Inácia.
E como gosta, dona Inácia foi a campeã em atividade física. E olha que ela tem 105 anos. Devagar, tranquila, chega a dar cinco mil passos por dia.
Taí um dos segredos da longevidade.
“É ter uma vida independente, uma vida ativa sempre, nem que seja dentro da sua própria rotina, dentro do seu próprio lar”, explicou a pesquisadora da UDESC Márcia Zanon Benetti.
Mesmo com uma dorzinha que aparece de vez em quando nas pernas, dona Rosa não para. Por que ela faz tudo isso?
“Porque gosto de fazer e não esperar tudo pela filha”, respondeu Rosa Ana de Jesus, dona de casa.
Dona Rosa vive inventando coisas. Á noite adora estourar bolinha de plástico. E fica ligada até na hora de deitar.
Ser a dona do próprio nariz faz um bem e tanto. Disso, dona Otília nunca abriu mão.
“Aquilo que eles podem fazer sozinhos, deve deixar eles fazerem. Enquanto a mãe conseguir se levantar sozinha da cadeira, ela vai se levantar sozinha da cadeira”, contou Tânia Helena Fialho Schaefer, filha de Otília.
“Você tendo autonomia para fazer suas coisas, você vai escolher as coisas que lhe dão prazer”, disse a pesquisadora
Lá vai ela, faceira, para as compras no mercado.
As pesquisadoras descobriram que os centenários não fazem restrição alimentar, eles comem o que gostam. E dona Otília? Adora ostras.
Dona Otília nasceu em berço de ouro. Casou, teve filhos. Foi abandonada pelo marido e ficou sem um tostão.
“Meu marido, ele foi embora pro Estados Unidos com uma mulher e me deixou, eu tinha três filhos para educar, para comer, pra vestir, pra tudo”, revelou Otília Garoffalis Fialho.
Imagine que este é o horizonte de sua vida. Pra muita gente, nuvens seriam sinal de mau tempo. Dias carregados de problemas. Já outras pessoas, por algum motivo, olham para o mesmo cenário e enxergam algo bem diferente, um horizonte ensolarado, cheio de possibilidades.
Foi com este olhar, forte e determinado, que Dona Otília deu a volta por cima. Virou uma costureira de mão cheia e assim sustentou a família.

“Quando as coisas não tão boas ela enfrenta. E eu acho que esta é a grande lição que a mãe deixa pra nós”, disse a filha de Otília.
Encarar a vida com otimismo é o melhor combustível para ultrapassar com saúde os 100 anos de idade . Esta foi a principal conclusão da pesquisa.
“Com o bom humor as pessoas aceitam melhor este processo do envelhecimento, elas se relacionam muito melhor com a família com os cuidadores e elas se movimentam melhor”, afirmou a pesquisadora Márcia.
Dona Otília sempre viveu cercada por pessoas queridas e com doses generosas de alegria.
“Ela saia bastante no Carnaval de rua, era fanática por Carnaval, por música”, contou Marcelo Fialho Lemos, neto.
Quando a maioria das pessoas pensa em reduzir a marcha, dona Otília acelerava, dirigiu até os 90 anos e, aos 60, teve fôlego para começar a rodar o mundo.
“Itália, França, Japão, China, Índia, tudo”, disse Otília.
Chegou aos 102 anos com um lema:
“Amanhã será um outro dia. Jesus vai me ajudar. E se Deus me ajuda, o que eu quero mais do que isso?”, questionou Otília.
É. que tal passar dos 100 com fé no amanhã? Sabe a dona Inácia ? Ela ainda sonha em reformar a casa.
“Eu estou com 105 anos, mas eu ainda tenho intenção que eu faço esta casinha. Vou pedir ajuda para o povo. Tem que pensar no futuro”, revelou dona Inácia
Viver bem, nisso os centenários parecem mestres .
“Falte o que faltar, eu sou contente, sou alegre, pra mim tudo dez”, afirmou dona Inácia.
Assistam este video no link abaixo achei muito interessante:


http://g1.globo.com/globo-reporter/videos/t/edicoes/v/homem-de-93-anos-encontra-nas-ervas-a-formula-da-longevidade/2211025/

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ALIMENTOS QUE PROLONGAM A JUVENTUDE



Afinal não temos de vender a alma ao diabo para ficarmos jovens para sempre. O elixir da juventude está no que serve à sua mesa! 

Os 40 são os novos 20, pode ler-se nos vários cartazes, espalhados pela cidade de Lisboa, que fazem publicidade à série Cougar Town, que estreou há pouco no nosso país. 

As cougar (puma, à letra) são mulheres de 40 anos, divorciadas, com filhos, carreira sólida e... que seduzem homens mais novos. O que tem isto que ver com alimentos que nos fazem mais jovens? Bem, custa-nos a crer que este fascínio recente pelas "quarentonas" tenha que ver somente com a atitude delas ou pelas sessões contínuas no cirurgião plástico. Bons genes? Sim. Personalidade? Claro! Alimentação antienvelhecimento? Sem dúvida alguma! Não há bisturi que puxe e repuxe uma pele mais encrespada que o mar da Nazaré em dia de tempestade e fique um resultado perfeito, que é como quem diz, natural. A cougar mais emblemática é Demi Moore (a atriz tem 47 anos), que jura a pés juntos que nunca fez uma cirurgia ao rosto e que a sua juventude se deve apenas à alimentação cuidada - à base de vegetais e fruta - que adoptou há dez anos. 

Armas de antioxidação maciça: 

Frutas e vegetais 

O envelhecimento é um processo de oxidação no qual as nossas células libertam umas substâncias "antipáticas", que se chamam radicais-livres, e embora o nosso organismo seja capaz de combater estes maus da fita, à medida que envelhecemos vamos tendo menos capacidade para lutar contra um gangue inteiro de radicais-livres e, para isso, é fundamental chamar os reforços - os antioxidantes -, que encontramos em alguns alimentos. "Se queremos envelhecer menos depressa, temos de ter uma alimentação muito rica em antioxidantes, e estes encontram-se sobretudo na fruta e vegetais com muita cor. Quanto mais cor tiver a fruta ou o vegetal, mais rico em antioxidantes é". Ficamos com a sensação de dever cumprido sempre que comemos saladas, mas, "a alface é muito branca e basicamente composta por água. Devemos incluir no nosso prato agriões, espinafres, rúcula, tomate, beterraba nas saladas... são alimentos com bastante cor e promovem a nossa vitalidade. Na fruta, encontramos muitos antioxidantes nos citrinos - limões, laranjas, tangerinas, quivis - nas cerejas, morangos, amoras, framboesas..." 

Ácidos gordos ómega 3 

"As nossas células necessitam de ácidos gordos para se regenerarem e estes são fundamentais até para manter a nossa juventude cerebral. Os peixes gordos - o salmão, a sardinha, o arenque, o atum - têm na sua constituição muitos ácidos gordos ómega 3 e, portanto, devemos ingeri-los com muita frequência", reforça Teresa Branco. 

Água 

Todos os processos do nosso organismo são feitos com água. "Se não estiver permanentemente bem hidratada, envelhece mais depressa." O ideal é beber cerca de oito copos de água por dia. E não se fie na sede. É que vamos perdendo esta sensação com a idade. 

Vitamina D 

Ainda é do tempo em que as nossas mães nos obrigavam a engolir as drageias de óleo de fígado de bacalhau? Pois, como sempre, as mães tinham razão. Esta vitamina é essencial para a absorção do cálcio e ajuda na prevenção da osteoporose, além de fortalecer o sistema imunitário. Pesquisas recentes referem que também nos protege de doenças auto-imunes (como a esclerose múltipla ou a artrite reumatóide), hipertensão e psoríase. Os alimentos ricos em vitamina D, como o atum, salmão e sardinha (ou suplementos desta vitamina), são fundamentais para nos mantermos jovens e saudáveis por mais tempo. "Nós produzimos vitamina D através do sol, por isso, se por um lado é bom protegermo-nos dos raios solares e usar protector solar para prevenir o cancro da pele, por outro, se usarmos protectores muito fortes e não apanharmos sol, temos muito menos probabilidade de sintetizar vitamina D." Mas basta apanhar dez minutos de sol diariamente sem protecção, nos braços, por exemplo, para garantir a produção desta vitamina. E o resto do tempo use um protector.

Os 3 C - caril, cacau e chá verde 

Estudos recentes atribuem propriedades anti-inflamatórias e protectoras do sistema imunitário ao caril, essencialmente porque esta especiaria contém curcuma ou açafrão-das-índias, um poderoso antioxidante e anti-inflamatório. Se não gosta de caril, tem bom remédio: use apenas curcuma, que tem um sabor muito suave. 

Se é daquelas pessoas que só bebe água quando o rei faz anos ou estão 40ºC à sombra, uma forma de se hidratar e, ao mesmo tempo, receber uma boa quantidade de antioxidantes, é beber chá verde. "Um bom chá verde é uma infusão que está em água uns 7/8 minutos para a água receber as suas propriedades fundamentais", aconselha a fisiologista. 

Deixámos para último uma "prenda" para as mais gulosas: cacau. Mas nada de bombons ou chocolate de leite. Sempre amargo, de preferência puro, 100%, ou então um chocolate com um teor de cacau acima dos 70%. Pode satisfazer o seu desejo por doces, duas a três vezes por semana, com cerca de 30g. Descobriu-se que o chocolate preto, amargo, contém polifenóis, os antioxidantes encontrados no vinho tinto e chá verde, e flavonóides, que ajudam na prevenção de doenças cardíacas. Uma tentação boa para a sua saúde!